quinta-feira, 22 de julho de 2010

Das vontades que vem do nada.

Depois de ouvir "te devoro", do Djavan, oito vezes seguidas, resolvi escrever. Precisava escrever. Mas falar de que? De quem? Como eu tenho andado sem assunto, como eu tenho tido vontade de não contar nada, nadinha. Mas hoje eu preciso escrever. Djavan e sua música estupidamente linda me despertaram um desejo louco de escrever. E tem o que? Meia hora que eu tô olhando pra essa folha em branco e pensando em alguma coisa besta pra escrever? Sim, meia hora e NEHNHUMA ideia. Sem história com finais felizes, sem histórias com finais tristes. Histórias de "quase", mas o quase, hoje, está me matando. Quase amizade, quase amor, quase deu certo... QUASE NÃO! Resolvi ler alguma coisa pra me inspirar, mas não deu certo. Escrever sobre inveja deve ser muito feio, né?! Ter inveja é desprezível, eu sei. Eu realmente tenho nojo de quem inveja alguém. Mas eu vou confessar pra vocês, só pra vocês: eu tô com muita inveja de casais felizes. MUITA! Mas não é inveja ruim, juro. É inveja boa, daquelas que você fica três horas babando na foto do casal e elogiando tudo: legenda, ângulo, beleza, história. Hoje, todos os casais estão lindos. Todos! E todos estão felizes, aparentemente. E eu tô numa puta inveja, Deus, como eu tô com inveja. Que feiura! Mas vou contar só pra vocês, não contem pra mais ninguém. Nunca tive isso, sério. Sempre achei bonito ver um casal feliz, mas nunca tive essa vontade louca de fazer parte de um casal feliz, nunca desejei tanto quanto hoje estou desejando escrever uma história de amor, de muito amor. E nem precisava ser daquele amor de tantos anos, podia ser uma história de um olhar de amor, de um sorriso de amor. Não sei. Só precisava ser amor. Simples assim, mas com todas as letras: A-M-O-R. E dito assim, bem devagarinho, pra dar ritmo... A M O R. O que eu queria mesmo era viver pra esperar e devorar alguém. Devorar no sentido de amar muito, muito mesmo. E queria, queria demais um álbum no orkut, um no facebook, uma twitpic, foto no celular, mensagens apaixonadas, depoimentos lindos, trechos inteiros do Caio F. só pra alguém especial, músicas que, sem dúvidas, seriam minha e do meu par. Aquela coisa RIDÍCULA de apelidinhos de casais: mor, meu bem, lindo, bebê... Tá, bebê, não. Mas que deu vontade de ter alguém pra ligar agora, às 01:10, e dizer: Oi, liguei só pra lembrar que eu te amo. EU TE AMO. Que coisa mais linda deve ser amar muito alguém. E amar sem medidas. Só amar. AMANDO, simples assim. E sendo AMADO, muito amado, amado demais, só amado. A-m-a-d-o. Sei lá, mas não é legal falar de inveja, não é? Não é bom fazer um texto inteirinho só contando de vontades que vem do nada. Ah, mas se eu fosse escrever, eu contaria da vontade IMENSA que eu tenho de cantar "mimar você", do Caetano, inteirinha pra alguém. Inteirinha. E andar de mãos dadas na praia. Mas, não, eu não vou falar da inveja de casais felizes. E nem das vontades. Simplesmente, não vou escrever. Não vou escrever sobre nada. Só ouvir Djavan pela nona vez. E depois, pela décima, décima primeira, décima segunda... E pegar no sono. Pronto! A vontade de escrever passou. Ah, lembrei de uma outra coisa que eu contaria, caso eu fosse escrever: eu me derreteria INTEIRA se alguém cantasse "everything", do Bublé, pra mim. Mas, Deus, como ficaria brega esse texto. QUE BREGA falar de inveja de casais muito felizes e vontades que vem do nada. Brega demais. Então, quando eu tiver alguma muito interessante pra contar, eu volto aqui. Até lá, um beijo grande a todos.

P.s.: Desconsiderem o texto, leiam só aqui... BOA NOITEEEE! Hihihihihihi.

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